O beijo, de Gustav Klimt.
Dia, não lembro, entrei numa dessas lojas maravilhosas de shoppings, onde se pode descobrir que existe desejo por um objeto antes desconhecido. Como uma bandeja para tomar café na cama, já com espaço para o notebook. Achei que a postura correta a manter era a de quem visita um museu. Sim, Cazuza, de grandes novidades. E passeava admirada entre as prateleiras, quando veio o melhor.
Um jovem, guapo rapaz, dizia ao vendedor; há muito que aboli agendas da minha vida. Você já viu? Elas só têm meia página para o sábado e meia página para o domingo! Os meus compromissos para segunda a sexta, já sei de cor. Mas para o sábado e para o domingo, preciso de umas quatro páginas... E saiu triunfante com seu bloquinho de anotações.
Olhei bem para a bandeja de café e fiz ao largo. Passei furtivamente pela cesta de bloquinhos de anotações. Voltei. Não resisti ao desejo por um objeto outrora esquecido. E trouxe comigo um bloquinho com capa de Klimt.
Porque o beijo, o beijo é para sábados e domingos. E para qualquer dia que se queira útil.
Fonte da imagem: http://www.allposters.com.br/-sp/O-Beijo-posters_i2549013_.htm (acesso 27/06/16).
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