As
mais remotas notícias sobre a ocupação da região de Betim, afora a ocupação
provável por indígenas semi-nômades[2],
remontam ao início do século XVIII. Toda a região hoje denominada Minas Gerais
estava agitada à época; a descoberta de riquezas minerais atraía aventureiros
em busca de glória, e outros tantos, em seu rastro, vinham ocupados em
sobreviver.
O ambiente era de
mobilidade espacial constante. A região onde hoje fica Betim fazia parte de uma
importante rota que vinha de São Paulo a Pitangui – e era a rota dos
bandeirantes atraídos pelas descobertas minerais na citada povoação – e também
da rota de abastecimento que vinha da Bahia às Minas. A importância desta
última rota só ganha dimensão a partir do olhar mais atento dos historiadores
sobre a diversificação econômica das Minas no auge da mineração. As Minas
vinham sendo vistas como lugar de escassez, de total dependência do
abastecimento proveniente de outras capitanias e concentração da atividade
econômica na mineração. Novos estudos[3] têm
demonstrado a importância da produção própria e da circulação de mercadorias no
interior da capitania.
Esta característica da economia mineira, ao contrário
do que afirma a grande maioria dos trabalhos, começou a se formar já nas
primeiras décadas do século XVIII. A mineração definiu a forma de povoamento da
capitania, concentrando um grande contingente populacional nos centros urbanos,
os quais necessitavam de uma rede de abastecimento. Desde o início do século,
produtores rurais se estabeleciam na periferia desses centros urbanos e ao
longo dos principais caminhos que levavam às zonas mineradoras, com o intuito
de oferecer os suprimentos básicos à sobrevivência da população mineradora
(CHAVES, Claudia, p. 19).
Betim, antes de assim se
chamar, fazia parte deste entrecruzar de caminhos. Por eles circulavam
tropeiros e suas tropas, na faina de fazer funcionar a aventura mineradora. Várias
cidades surgiram nas trilhas das tropas, a exemplo de Betim.
O fato de José Rodrigues
Betim ter solicitado uma sesmaria nesta região em 1711 não foi um acaso.
Provavelmente, esta solicitação fez parte de uma estratégia dos grupos
paulistas então em franco confronto com os portugueses preocupados em manter o
controle dos acessos estratégicos à área em que se encontravam os minerais
preciosos. Como se sabe, os paulistas foram os pioneiros das descobertas, mas
foram imediatamente confrontados pelos “reinóis” que, como colonizadores, se
sentiam no direito de se apossar das riquezas.
Ora, em 1708 ocorrera um
sangrento conflito entre bandeirantes paulistas e portugueses, conhecido como
Guerra dos Emboabas. Apesar da maneira razoável como o conflito se resolveu em
prol dos paulistas, estes se sentiam ameaçados: percebiam que cabia a eles a
tarefa de localizar veios auríferos, mas que a posse dos mesmos não se
encontrava assegurada, na medida em que os “reinóis” a cobiçavam.
A solicitação de sesmaria
por José Rodrigues Betim, ligado por parentesco ao famoso bandeirante Borba
Gato e integrante da bandeira de Fernão Dias, deve ter visado assegurar a posse
de um caminho e parada vitais para o empreendimento bandeirante. Betim não
desejava estabelecer-se nestas terras, como não o fez, mudando-se logo para
Pitangui, antes mesmo de obter a confirmação real da doação da sesmaria, que
nem sequer solicitou, segundo o minucioso trabalho do historiador Geraldo
Fonseca (1975, p. 28-31). Este estudioso inclusive contesta poder José Betim
figurar como fundador da povoação ou como responsável pela ereção da primeira
capela em sua sesmaria. Do primeiro proprietário das terras onde hoje fica
Betim, ficou seu nome, aplicado ao Ribeirão da Cachoeira e depois adotado pelo
povoado surgido em torno da primeira capela.
Nas primeiras décadas após
a doação da sesmaria a Betim, a região consolidou-se como local de passagem e
parada dos tropeiros, recebendo a sesmaria de Betim, entre 1711 e 1750,
diversos núcleos de povoação, coincidentes com os pontos de parada dos
tropeiros. Segundo Claudia Chaves (op.
cit., p. 38 e passim), a região
mineradora viveu constante expansão de sua economia nesse período e também na
segunda metade do século, quando o decréscimo da produção aurífera promoveu a
diversificação econômica da capitania. Na região ora abordada, o primeiro arraial
a ganhar importância foi o da Bandeirinha do Paraopeba, cujo nome deve ter se
originado no estabelecimento de uma “bandeirinha”, isto é, plantação de roças
em um ponto estratégico, para o suprimento das expedições bandeirantes.
O arraial da Bandeirinha
é o primeiro de Betim a aparecer na documentação oficial, quando pede
autorização para construir uma capela, em 1753. Para o período, a construção de
uma capela era um primeiro sinal de estabelecimento de um povoado. As pessoas
andavam enormes distâncias até a capela mais próxima, e era por isso que os
“homens bons” de cada local se empenhavam na construção de capelas em suas
terras.
A autorização para a
construção da capela, já no ano seguinte, é forte indício da preeminência do
arraial da Bandeirinha. Esta foi imediatamente construída no local onde hoje se
encontra a Praça Milton Campos, de frente para o arraial da Bandeirinha e
recebeu o nome de Capela de Nossa Senhora do Monte do Carmo. O local escolhido era o mais alto das redondezas, pois a devoção dever ser vivida em local elevado.
Como já havia outras capelas na região, em Mateus Leme e Santa Quitéria – hoje Esmeraldas – o novo templo tornou-se conhecido como Capela Nova do Betim, nome que depois se estendeu ao arraial formado no entorno do templo.
Como já havia outras capelas na região, em Mateus Leme e Santa Quitéria – hoje Esmeraldas – o novo templo tornou-se conhecido como Capela Nova do Betim, nome que depois se estendeu ao arraial formado no entorno do templo.
Entre 1760 e 1800, o
arraial da Capela Nova cresceu em importância, como indica a instalação de
forças policiais reais e a elevação da localidade a distrito em 1797, confirmada
pela Câmara de Sabará em 1801 (FONSECA, 1975). O primitivo arraial da
Bandeirinha foi sobrepujado pela nova povoação. Sabemos que isso se deu num
contexto de fortalecimento do mercado interno nas Minas, seguido da instalação
de um aparato administrativo e militar (CHAVES, op. cit., p. 36). Ao longo
desse período, despontou o primeiro verdadeiro potentado local, João Nogueira
Duarte, proprietário da Fazenda Serra Negra, cuja produção, extensão (730
alqueires) e escravaria (centenas) eram notórias na capitania. Queda por ser
pesquisada, a partir do papel dessa fazenda, por exemplo, a participação de
Capela Nova do Betim nas redes de abastecimento das Minas setecentistas.
Foi nesse período que se
estabeleceu um dos mais importantes monumentos da Betim contemporânea: o
casarão que sedia a Casa da Cultura Josephina Bento, outrora voltado à fachada
frontal da Capela Nova do Betim, foi provavelmente o estabelecimento comercial
do novo ator social surgido nas Minas na segunda metade do século XVIII: o
tropeiro/proprietário de terras, que estabeleceu pontos comerciais em regiões
estratégicas e logo ganhou o domínio do mercado interno da zona mineradora
(LENHARO in CHAVES, op. cit., p. 40).
A partir de meados do
Século XIX, Betim participou das mudanças econômicas que atingiram toda a
antiga zona de produção aurífera. Nela desenvolve-se, então, uma atividade
econômica voltada ao abastecimento, que, segundo Douglas Cole Libby (1998),
compreendia o autoconsumo e o comércio interno e externo na então província. Nesse
momento, estavam ativas na região de Betim, fazendas como Mesquita e Aroeiras
(atual região Citrolândia), Ponte Nova e Santa Cruz (atual região Vianópolis) e
Batatal (entorno da Represa Várzea das Flores). Às margens do Rio Betim e de
seu tributário, o Riacho das Areias, se instalaram dezenas de olarias e moinhos
de fubá, estes últimos beneficiários das quedas d’água.
Entre os anos de 1873 e
1875, o viajante inglês James Wells percorreu diversas regiões de Minas Gerais,
avaliando possibilidades para a implantação de ferrovias e, margeando o Rio
Paraopeba, esteve em Capela Nova do Betim. Suas impressões sobre o lugar,
embora informadas pelo etnocentrismo característico de muitos viajantes
europeus no Brasil, trazem valiosas contribuições à historiografia, e se
encontram no quarto capítulo (“De São José a Capela Nova”) do segundo volume de
sua obra (WELLS, 1995).
Capela Nova do Betim é avistada muito antes que eu a
alcance. Sua longa rua de casas brancas e telhas vermelhas fica situada
proeminentemente sobre um morro alto (...). A estrada desce da região alta que
eu tinha atravessado, cruza um vale e sobe por uma ladeira larga e íngreme, com
casas separadas, casebres e ranchos de cada lado. Chegando ao topo, ela se une
a outra rua em ângulo reto[4], ou
melhor, a uma longa praça aberta, com filas de casas de porta e janela
amontoadas e uma igreja simples, caiada, em uma extremidade.
(...)
Em suas andanças pelos
arredores de Capela Nova do Betim, Wells testemunhou o cotidiano de fazendas
importantes no século pregresso e que, no oitocentos, estavam abandonadas ou
dedicadas à produção para o autoconsumo, como as propriedades do Mota, Mesquita
e Ponte Nova.
O século XX alvoreceu em Capela
Nova sob o signo da implantação da infra-estrutura que posteriormente faria da
região um pólo industrial. Em 1909, iniciou-se a construção dos 155 quilômetros
da seção BH – Henrique Galvão (atual Divinópolis) da Estrada de Ferro Oeste de
Minas. O engenheiro Antônio Gonçalves Gravatá, funcionário da empresa
responsável pela construção da ferrovia, explorou também a potencialidade da
principal queda d’água do Rio Betim para a construção de uma usina hidrelétrica,
que alimentou de energia as obras de infraestrutura em curso. Inaugurada em
1914, a hidrelétrica chegou a fornecer energia para Henrique Galvão e, na
década de 40, para Contagem.
A região permanecia
prioritariamente dedicada à produção de gêneros alimentícios, principalmente
arroz, milho, mandioca, feijão, cana-de-açúcar e algum gado. Porém, a presença dos trilhos já havia
promovido um novo desenho urbano, cujo epicentro se instalou a uns setecentos
metros da parte posterior da Praça Milton Campos – até então a principal
referência local.
Betim tornou-se município
em 1938, como efeito de uma nova divisão administrativa do Brasil, planejada no
governo Olegário Maciel desde 1932, obedecendo a determinação federal[5]. O novo
município – que também era comarca – compreendia os atuais territórios de
Contagem, Campanha, Ibirité, e Ribeirão das Neves. Novas reformas em 1960 e
1962 reduziram o território de Betim para a configuração atual – 376 km².
Nas décadas de 1940 e
1950, o planejamento estadual destinou a Betim a função econômica de
industrialização de base, representada pelas siderúrgicas aí instaladas, e a
produção de alimentos para o abastecimento da capital – pois, juntamente com
Pedro Leopoldo, Santa Luzia, Nova Lima, Sabará, Vespasiano e Lagoa Santa, Betim
constituiria o chamado “Cinturão Verde” de Belo Horizonte. Instalam-se as
primeiras indústrias de Betim, ligadas à constituição do Parque Siderúrgico
Nacional[6], nos
anos 1940: Cerâmica Brasiléa (1942), tornada, em 1954, Cerâmica Saffran, Ikera
(1945), Cerâmica Minas Gerais (1947). Essa primeira industrialização pode ser
atribuída a uma elite industrialista local, mais integrada com a localidade,
mais comprometida com a absorção da mão-de-obra da região e, por seu caráter
mais tradicional, pouco agressiva sobre o tecido urbano.
Nos anos 50, muda o eixo
da industrialização brasileira – decresce o investimento nas indústrias de bens
de capital, como as siderúrgicas primeiramente instaladas em Betim e volta-se o
foco para a produção de bens de consumo duráveis, para a substituição das
importações - era JK. A partir daí, Betim, por sua oferta privilegiada de
infra-estrutura, destina-se a se tornar pólo de atração de indústrias.
Entretanto, isso se dá vagarosamente. Em 1954, a instalação de uma central
geradora de energia da CEMIG, e em 1959, a construção do trecho Belo Horizonte
- Extrema (sul de minas) da Rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte à
capital paulista, começam a delinear as mudanças intensificadas nas décadas
seguintes.
A Rodovia Fernão Dias,
construída no governo do então presidente Juscelino Kubistchek, tem como efeito
imediato o crescimento do empreendimento imobiliário na porção central da
cidade, durante a década de 1960. Não apenas as famílias locais proprietárias
parcelaram suas glebas e mesmo construíram nelas, como o governo atraiu empresas
do setor imobiliário para o loteamento e venda de grandes áreas. São exemplos
desse fenômeno o parcelamento do bairro PTB (antigo “Posto Telegráfico de
Betim”, cujo nome se estendeu ao bairro) e do bairro Jardim Teresópolis.
Praticamente durante toda a década de 1960 houve um certo arranjo territorial,
embasado nas ações de configuração dos lotes e bairros novos, sendo a maioria
implantada às margens da Rodovia.
Na década de 60, chegam a
Betim algumas indústrias de médio porte, quase todas de capital privado, à
exceção da REGAP, e se instalam no Bairro Cachoeira, local tradicional da
primeira industrialização de Betim, vinculado à presença da Av. Amazonas, do
Rio Betim e da Ferrovia Oeste de Minas. A Refinaria Gabriel Passos foi
instalada em Betim porque o local constitui uma confluência de condições
favoráveis à redistribuição de combustíveis. Entretanto, a economia local não
foi dinamizada pela presença da refinaria.
No início dos anos 1970 a
Prefeitura Municipal de Betim contraiu empréstimo junto à Caixa Econômica
Federal para adquirir os terrenos que seriam doados tanto à Fiat quanto à
Krupp. Houve disputa entre os estados brasileiros e entre os municípios da
Região Metropolitana de Belo Horizonte para sediar a Fiat Automóveis. O que
favoreceu Betim foi, além de suas condições infra-estruturais e da atuação
política em seu favor, o esgotamento do espaço de Contagem. Concorreu ainda
para a atração da Fiat a intensa propaganda desenvolvida pelo INDI (Instituto
Nacional do Desenvolvimento Industrial) no exterior. O folheto de propaganda de
título “Introduction to Minas Gerais” diz:
Muitos mineiros são altos, delgados, esbeltos e de
pele clara, mas não existem barreiras de cor em Minas, nem em mito nem em fato.
Homens e mulheres de todas as nações e de todas as raças são recebidos
abertamente em Minas. Encontra-se também uma ausência de consciência de classe
e esta atitude está combinada com o senso democrático de que todos os homens
são iguais[7].
O então presidente da
Fiat, Giovanni Agnelli absorveu a propaganda, conforme transparece de sua fala:
Um dos elementos principais para a instalação de um complexo industrial é
a disponibilidade de mão-de-obra. Na zona de Minas Gerais, a disponibilidade é
enorme e nos permitirá atingir uma média de 8 a 9.000 operários. Além do mais,
o município de Betim comprometeu-se a criar escolas para a preparação do
pessoal especializado, sob a orientação de instrutores italianos[8].
As negociações para a
implantação da Fiat em Betim foram bastante rápidas: em fins de 1972, após ser
eleito, o governador mineiro Rondon Pacheco, iniciou os contatos com a Fiat e
declarou que um final feliz se anunciava; em 1973, é criado o Fundo de
Investimentos e Participações, que tem por finalidade destinar verbas do Estado
a diversos empreendimentos industriais; no orçamento de 1973 do Estado, estão
previstos gastos com a implantação da Fiat, antes mesmo de se concluírem as
negociações com a empresa, o que se deu no decorrer de 1973; os trabalhos de
terraplanagem e infra-estrutura começam neste mesmo ano, logo após a conclusão
das negociações; em 1976, já havia carros Fiat nas ruas.
Nos anos 70, a política
econômica estadual conhecida como “Nova Industrialização Mineira” colocou Betim
em posição de destaque. Essa política, concebida por planejadores estatais,
visava tirar Minas Gerais da posição de centro industrial periférico,
fornecedor de insumos para o eixo Rio/São Paulo, tornando-o um centro autônomo.
Para isso, foi criada a Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais
(CDI), que planejou cinco distritos industriais na Região Metropolitana de Belo
Horizonte: Betim, Vespasiano, Contagem, Santa Luzia e Belo Horizonte.
Betim, cujo distrito foi
denominado Paulo Camilo, recebeu mais investimentos, tendo sido programada para
ser o 2º pólo automobilístico do país. Segundo dados da CDI, até 1979, Betim
havia recebido 72,60% dos investimentos nos distritos industriais da RMBH e
gerara 64,11% dos empregos diretos criados nestes mesmos distritos. É
importante ressaltar que Betim sofreu uma alta especialização produtiva, isto
é, grande parte de sua industrialização nesta época deu-se em função da Fiat
Automóveis.
O processo de
industrialização continua acelerado nos anos 80. Ao final desta década, a
recessão da economia nacional faz diminuírem os investimentos, mas não os
estanca. A especialização automobilística da indústria continua alta, mas as
administrações municipais dos anos 90 e 2000, conscientes de que isso constitui
uma fragilidade para a economia local, buscam incentivar a diversificação
industrial e econômica de maneira geral. A recente criação de distritos
industriais no bairro Bandeirinhas e na região de Citrolândia reiteram essa
preocupação.
A economia rural
betinense foi desagregada a partir dos anos 70. O número de pessoas ocupado
nesta atividade é irrisório em relação aos setores secundário (indústria) e
terciário (comércio e serviços), bem como sua participação na riqueza
produzida. Destaca-se a produção de leite e de horti-fruti-granjeiros,
distribuídos principalmente através do CEASA.
Referências
CHAVES, Claudia Maria das Graças.
Perfeitos negociantes: mercadores nas Minas setecentistas. São Paulo:
Annablume, 1999.
ASSIS, Terezinha. A construção da história de Betim:
espaço geográfico construído por gente Betim: Prefeitura Municipal, 1996. 142p.
FONSECA, Geraldo. Origens da nova força de minas:
Betim sua história 1711-1975. Betim:
Prefeitura Municipal, 1975. 366 p.
FUNARBE. Inventário do Patrimônio Cultural da Regional
Centro. Betim: FUNARBE, 2012.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM (Secretaria de Planejamento /
Divisão de Planejamento). Informativo Municipal - Betim ano base 1999.
Betim/MG: Prefeitura Municipal de Betim, 1999. 102 p.
JORNAL A Voz de Betim. Ano I, nº 1,
15/08/1959. (Acervo do Museu Paulo Araújo de Oliveira Gontijo).
JORNAL Vanguarda. Belo Horizonte –
Betim, 29/04/1962, pp. 1-6. (Acervo do Museu Paulo Araújo de Oliveira Gontijo).
LIBBY, Douglas Cole. Transformação e
trabalho numa economia escravista: Minas Gerais no século XIX. São Paulo:
Brasiliense, 1998.
MACHADO,
Lucília Regina de Souza. Escola Técnica e divisão social do trabalho.
Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, 1979 (dissertação de
mestrado).
MODESTO, Ana Lúcia e Pitangui,
Cleonice. Levantamento cultural de Betim. Betim: FUNARBE, 1996. (mimeo).
RIBEIRO, Cláudia Júlio. Estudo e avaliação do sistema de reciclagem
e tratamento de lixo domiciliar de Betim. Universidade Federal de Minas
Gerais. Escola de Engenharia da UFMG. 1997. Tese de Mestrado.
RODRIGUES, Maria Lúcia Estrada. A expansão industrial e o processo de
produção do espaço em Betim. Universidade de São Paulo. 1980. Tese de
Mestrado.
RUGANI, Jurema Marteleto. Betim, no caminho que vai das minas à
industrialização. Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de
Arquitetura da UFMG. 2001. Tese de Mestrado.
WELLS, James W. Explorando e viajando
três mil milhas através do Brasil – do Rio de Janeiro ao Maranhão. Tradução de
Myriam Ávila e introdução de Christopher Hill. Belo Horizonte: Fundação João
Pinheiro, Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1995.
[1]
Mestre em História (UFMG). Servidora efetiva da Prefeitura Municipal de Betim, e, entre 2009 e 2012, dedicada a estudos de memória na Fundação Artístico Cultural de Betim
(FUNARBE).
[2] O Museu
Paulo Araújo Moreira Gontijo, de Betim, conta, em seu acervo com quatro lâminas
de machados líticos polidos, encontradas em território betinense,
respectivamente nos bairros Serra Negra, Capelinha e Fortaleza. As lâminas
foram elaboradas por populações indígenas pré-coloniais ainda não bem caracterizadas,
e encontradas próximo a leitos fluviais. O Sr. Geraldo Nogueira, cidadão de
Betim, mantém ainda, em sua coleção particular, duas outras lâminas de mesmas
características. (FUNARBE, 2012).
[3]
Ver CHAVES, Claudia Maria das. Perfeitos negociantes: mercadores nas Minas
setecentistas. São Paulo: Annablume, 1999.
[4] O início
da atual Av. Gov. Valadares.
[5] Betim.
Prefeitura Municipal. Betim: 50 anos de
emancipação (1938/1988). Betim, 1988, p. 11.
[6] Estas
indústrias pioneiras compuseram, juntamente com a Magnesita (Contagem), a
Cerâmica Togni (Poços de Caldas), a Cerâmica João Pinheiro (Caeté), a Acesita
(Coronel Fabriciano) e a Belgo-Mineira (Sabará), o setor de produção de
refratários para a siderurgia mineira e para os parques siderúrgicos de São
Paulo e Rio de Janeiro (RUGANI, 2001).
[7] Citado
em MACHADO, Lucília Regina de Souza. Escola Técnica e divisão social do
trabalho. Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, 1979
(dissertação de mestrado).
[8] Revista
Tendência. “Por que a Fiat se instalou em Minas Gerais”. Agosto de 1973, nº
0, p. 50.
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