Depois parece que a vida acelerou-se. Passei a anotar os aniversários nos cabeçalhos dos dias. Das agendas, bem entendido. Mas nunca cabiam todos...
Agora, parece que a vida disparou. E todo dia meu dispositivo móvel avisa de dezenas de aniversários. Só sangue-bom.
De manhã então eu digo uma frase em prece para agradecer por todas essas pessoas. Pela vida que compartilham comigo e transmitem a mim.
É bom que haja um dia no calendário para a gente revisitar a palavra vida. Como a vida foi dada. Como a vida é desafiadora. Como a vida precisa ser intrinsecamente valorizada.
Porque é vivendo um dia inteiramente voltado a revisitar que a gente vê quanta vida se sente com a gente. Formando o que chamam egrégora. E tudo isso num único movimento de rotação da Terra.
Se cada dia reserva tanta vida a se cruzar. É por isso que se quer manter a vida.
Mas a vida não se mantém sempre no mesmo estado. Às vezes ela se recolhe para se transformar. A isso chamam morte. E deveriam mesmo chamar transformação.
Daí que a vida seja só cada instante. Mas isso não é palavra minha.
Palavra minha é a vida.
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